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Análises

Análise – Primal Survivors

Depois do tremendo sucesso de Vampire Survivors em 2022, o mercado tem sido inundado de jogos do género. Primal Survivors já não é novidade, mas só agora é que vai chegar à PS4|5 e Xbox Series S|X. Será que tem o que é preciso para ocupar espaço na vossa consola caseira?

Primal Survivors é um bullet hell roguelike. O nosso personagem está no centro do mapa equipado com uma arma básica, e os inimigos vão aparecendo infinitamente. À medida que o tempo vai passando e a intensidade das hordas que nos atacam aumenta, temos que ir subindo o nível do personagem ao derrotar inimigos, e a cada nível podemos escolher um novo upgrade, seja ele um novo ataque ou aumento de atributos. Por norma, este tipo de jogos é bastante difícil nas primeiras runs, e à medida que vamos ganhando dinheiro, vamos desbloqueando upgrades permanentes que nos dão uma vantagem no início de cada ronda, tornando a tarefa ligeiramente menos difícil cada vez que lá vamos.

Primal Survivors, em teoria, tem esse sistema, mas na prática não é bem assim. Cada run tem um limite de 10 minutos, e posso dizer que passei duas runs seguidas, completamente a zeros sem qualquer esforço. O desafio começa quando desbloqueamos classes que também nos dão debuffs, mas, mais uma vez, comparando com outros jogos do género, este jogo faz tudo ao contrário, e após completar a primeira ronda, não existe grande incentivo para continuar, a não ser que nunca tenham jogado outro jogo do género, pois mesmo no que toca a troféus, podem ser todos completados na primeira ronda sem qualquer tipo de guia.

O visual do jogo também não impressiona. Não me faz confusão quando um jogo escolhe um estilo visual retro, mas faz-me muita confusão num jogo que é suposto ter como foco o factor “repetição”, ter apenas meia dúzia de inimigos diferentes. Inimigos esses que apenas vêm na nossa direção, e não nos apresentam qualquer tipo de ameaça. Existem dezenas de jogos do género que têm muito mais conteúdo e qualidade que Primal Survivors, o que é uma pena, pois o personagem controla-se bastante bem, e a temática tem potencial para este género de jogo. Infelizmente, o “gameplay loop” é bastante aborrecido, e mesmo com diferentes classes, as rondas são quase sempre iguais. É um jogo que, em menos de uma hora, conseguimos ver praticamente tudo o que nos tem para oferecer.

Nota:

2.0 out of 5.0 stars

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