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Análises

Análise – Into the Emberlands

Desenvolvido pela Tiny Roar e publicado pela Daedalic Entertainment, Into the Emberlands é um jogo que à primeira vista parece um cozy village builder, mas que na verdade é um roguelite que por vezes é bastante intenso. O seu visual fofo e as cores vibrantes são o que nos fazem querer entrar neste jogo. Nem sempre devemos julgar o livro pela capa, mas neste caso tive uma agradável surpresa, pois Into the Emberlands é bastante viciante, onde o factor “sobrevivência” está sempre presente.

A premissa é simples: temos uma vila que está envolta num miasma, e a única forma que temos para sobreviver nele é com a luz da nossa lanterna. A nossa tarefa é andar dentro do miasma a recolher materiais e a salvar aldeões perdidos para aumentar a nossa vila. Parece simples, mas a capacidade de carga do nosso personagem no início é bastante limitada, tanto em cargas da lanterna (consumimos uma carga a cada passo que damos).

Assim que completamos todas as tarefas disponíveis, a nossa vila aumenta de nível, e é-nos atribuída uma nova lista, e assim sucessivamente. A cada novo nível da vila, os requisitos vão aumentando, e vamos ter que explorar cada vez mais longe para obter novos tipos de materiais e novos NPCs que vão conseguir melhorar a nossa lanterna, ferramentas e capacidade de carga. Quando ficamos sem cargas na lanterna, o nosso personagem perde-se no miasma, e temos que começar novamente, com a mochila vazia, mas com o progresso da missão intacto, uma punição justa que não afasta os jogadores mais casuais.

Into the Emberlands a nível visual cumpre aquilo que promete: um jogo bastante bonito, cheio de cor e criaturas fofas, que aliados com a música criam um ambiente bastante calmo, mas que rapidamente se torna stressante se calcularmos mal uma viagem e a coisa der para o torto. O jogo, à data desta análise, encontra-se em acesso antecipado, por isso muita coisa tem que ser melhorada, e neste momento acho que o suporte para comando deve ter uma especial atenção, pois facilmente perdemos o cursor quando movimentamos a câmara.

O jogo é muito simples, mas dei por mim a não conseguir largar o jogo, e a querer sempre fazer mais uma viagem. E não se deixem enganar, Into the Emberlands parece ser um jogo bastante simples e cozy, mas quanto mais avançam, mais completo se torna, e algumas viagens acabam por se tornar autênticos puzzles que têm que ser calculados meticulosamente.

Atenção: À data deste artigo, o jogo encontra-se em Early Access

NOTA FINAL

3.0 out of 5.0 stars

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