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Análises

Análise – Frogue

Num mercado saturado por roguelites, existem alguns que têm alguma qualidade, mas que não conseguem sair das sombras e chegar ao mainstream.

Frogue é um desses exemplos. Misturando alguns géneros bem conhecidos pelo público, Frogue é basicamente um roguelite, em que o gameplay loop é o típico final de castelo. A jogabilidade é uma mistura de platformer, RPG por turnos, com uma pitada de bull3et hell à mistura. O nosso cavaleiro-sapo salta de parede em parede, desviando-se dos projéteis, enquanto tenta “limpar” a sala. Ele vem equipado com uma espada que podemos atirar contra os inimigos, mas que depois temos de recuperar.

Existe também a Cronosfera, que é uma habilidade que nos permite congelar os inimigos durante alguns turnos, e que requer energia para ser utilizada. Frogue é um jogo bastante curto, mas podemos demorar algum tempo a conseguir terminá-lo. É um jogo com mecânicas muito simples, mas que requer muita prática para conseguirmos avançar. Isto deve-se ao facto de o jogo não nos dar grandes ajudas. Por vezes podemos recuperar saúde durante os níveis, mas é muito escasso, o que nos faz andar quase sempre na corda bamba. A única melhoria permanente que o jogo nos dá para futuras runs é aumentar a nossa saúde máxima, mas para isso é preciso completar salas de puzzles que aparecem muito raramente.

Os controlos são outro dos pontos que podem alienar alguns jogadores. Joguei a versão PlayStation do jogo, e controlar a direcção do personagem é uma autêntica dor de cabeça. Por vezes, sou vencido pelo cansaço e acabo por escolher uma direcção que não é a mais ideal para aquela jogada específica. Dito isto, Frogue é um jogo com algumas boas ideias e com boa direção de arte, mas precisa de ser polido nos controlos e em alguns aspectos da progressão. Ainda assim, recomendo-o caso gostem do género, pois o preço é bastante baixo.

NOTA FINAL:

2.5 out of 5.0 stars

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